quarta-feira, 25 de agosto de 2010

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 21 ESCOLAR: FORMANDO ELOS DE CIDADANIA

INSCRIÇÕES ABERTAS!


(Versão Especial - 2º Semestre de 2010 )

1. INSCRIÇÕES

As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas no seguinte endereço:

*copiar endereço e colar no explorer . Clicando não vai para a página correta.

http://plat-srv6.cederj.edu.br/sisinsc/

Período de inscrições: 04 a 25 de agosto de 2010.

2. OBJETIVO

Propiciar aos educadores ambientais uma formação que os qualifique para o planejamento e o desenvolvimento coletivo de Agendas 21 Escolares e de projetos de intervenção em Educação Ambiental que considerem as questões destacadas nas Agendas 21 Escolares.

3. PARCERIA

· Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);

· Secretaria de Estado do Ambiente (SEA);

· Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC);

· Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECT);

· Fundação CECIERJ /Consórcio CEDERJ.

4. FINANCIAMENTO

Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam-RJ).

5. PARTICIPANTES

Poderão se inscrever no curso (Versão Especial - 2º Semestre de 2010) os profissionais de diferentes áreas que atuem como educadores ambientais em espaços formais ou não formais (escolas, ONGS, unidades de conservação, museus, associações, empresas etc.) e tenham a possibilidade de desenvolver a parte prática do curso numa unidade escolar (rede pública ou privada) do Estado do Rio de Janeiro.

Obs.: Não é necessário ser professor ou funcionário público.

6. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

O curso será semipresencial (três encontros presenciais / aulas e atividades na plataforma do curso).

Para poder acessar a plataforma, os cursistas deverão ter conhecimento básico de informática e acesso à internet.

Os encontros presenciais serão realizados em polos localizados na capital (UERJ) e no interior do Estado do Rio de Janeiro (a serem escolhidos).

7. CARGA HORÁRIA E CERTIFICAÇÃO

A carga horária total do curso será de 120h/a.

A certificação de conclusão do curso será feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

8. INFORMAÇÕES

Secretaria do Curso

Tel.: 0800-0215949 / (21) 2334-0644

Correio eletrônico: coordenacaoagenda21@gmail.com

terça-feira, 24 de agosto de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO DO SISTEMA

Hoje desejo tratar de uma questão que usualmente tem afligido os educadores que se encontram em sala de aulas. Todos praticam a avaliação da aprendizagem de seus educandos em suas salas de aula e, desde, aproximadamente, dez anos para cá, ou um pouco mais, foi instituída no Brasil as avaliações do sistema de ensino, formalizadas na avaliação do Ensino Fundamental (SAEB, Prova Brasil), Exame do Ensino Médio (ENEM), avaliação do Ensino Superior (SINAES, antigo Exame Nacional de Curso).

Em minhas viagens e conferências pelo país, sempre recebo perguntas em torno dessas práticas avaliativas, em torno de sua necessidade, em torno dos instrumentos de coleta de coleta de dados utilizados, assim como em torno de uma ameaça da qualidade do trabalho docente de cada educador.

O que diferencia essas duas modalidades de avaliação — avaliação da aprendizagem e avaliação do sistema de ensino? A avaliação da aprendizagem tem como função dimensionar a qualidade da aprendizagem dos educados em sala de aulas e — no caso da avaliação de acompanhamento do educando no seu percurso de aprender —, se necessário, proceder a uma intervenção de correção na aprendizagem (ensinar de novo, se necessário); já a avaliação dos sistemas de ensino tem a função de verificar a qualidade do sistema em termos de sua eficácia em produzir os resultados desejados.

Para além da avaliação individual do educando, existem muitos sistemas na complexa fenomenologia do ensino, que exigem avaliação, tendo em vista detectar a qualidade de sua intervenção na busca dos resultados desejados. Vamos iniciar pela ruma de estudantes numa sala de aulas. Uma coisa é avaliar a aprendizagem de cada educando, outra bem diferente é avaliar o desempenho da turma. A primeira dessas avaliações identifica a qualidade da aprendizagem do educando, enquanto indivíduo que aprende; a segunda identifica a qualidade do “sistema-turma” e mostra como o sistema está atuando tendo em vista produzir os resultados que promete produzir (a escola promete aos pais e à sociedade que sua atividade produzir resultados positivos em termos da escolaridade). Isto é, uma simples curva de aproveitamento de uma turma de estudantes demonstra o quanto o sistema de ensino na sala de aulas está sendo eficiente, ou não.

Vamos exemplificar. De um lado, permanecem os resultados das aprendizagens individuais de cada educando, registrados em caderneta escolar ou em boletins, do outro está a curva das aprendizagens que revela a eficácia da ação do educador junto a esses educandos. Vamos supor que, após as avaliações individuais, nós tomamos esses resultados individuais e, com eles, traçamos uma curva de aproveitamento da turma; fato que nos conduz a verificar que dos quarenta estudantes que temos em nossa sala de aula (sistema-turma), onze deles estão com aproveitamento abaixo do necessário. Isso implica que nosso sistema está sendo eficiente somente em 75%, isto é, 25% dos estudantes dessa turma não estão sendo atendidos pela capacidade do educador de produzir o resultado esperado — que todos aprendam o que foi ou está sendo ensinado. Olhando esses resultados, do ponto de vista da aprendizagem individual, poder-se-á dizer, como sempre tem sido dito: “Ah! Esses estudantes não aprendem mesmo. São fracos. Não estudam como antigamente. Agora, ninguém mais se dedica aos estudos”. E coisas semelhantes. Contudo do ponto de vista do sistema-turma, teremos que dizer: “Nossa! um quarto dos estudantes que estou ensinando não estão aprendendo o suficiente; isso é grave. O que está ocorrendo com minha prática de ensino que não está atingindo-os?”

Caso não complemente o olhar sobre a aprendizagem individual com o olhar sobre os resultados do sistema-turma, o responsável pelos resultados positivos ou negativos será sempre o educando; todavia, se olho o sistema-turma, verifico que o sistema (diga-se: o educador junto com a escola) não está apresentando a eficiência que deveria apresentar.

E, caso esse sistema deseje efetivamente cumprir o que promete — que todos que vem a essa escola aprendem — deve identificar os pontos de estrangulamento na sua atuação junto aos educandos, corrigindo-os, intervindo a favor de nossas soluções, de tal forma que quarenta estudantes numa turma composta de quarenta, todos aprendam o necessário.

Então, olhar o sistema significa estar atento à sua eficiência, e olhar a aprendizagem individual do educando significa olhar para as habilidades e capacidades que cada educando adquiriu tendo por base o ensino que lhe foi ministrado. Ambos os olhares são necessários, se efetivamente desejamos praticar atos avaliativos que possa subsidiar uma prática educativa bem sucedida, ou eficiente.

Aplicando esse entendimento às práticas avaliativas do sistema de ensino no Brasil, vamos verificar que o que se deseja com o Saeb, com a Prova Brasil com o Enem, com o Sinaes, e outras práticas aqui não citadas, é somente tomar ciência do sistema nacional de ensino como um todo. Já não é mais somente uma turma de estudantes, nem uma escola ou um município ou um estado da federação, mas o sistema nacional como um todo. Essas modalidades de avaliação do sistema nacional de ensino têm a função de oferecer aos poderes constituídos um retrato da realidade educacional no país, de tal forma que se possam tomar decisões eficientes de corrigir o que está em desvio. A avaliação, por si, não traz nenhuma solução. O que ela garante é um diagnóstico da realidade que subsidia as decisões e investimentos administrativos. A avaliação está a serviço do gestor de uma atividade ou de um sistema de atividades.

Quando o Ministro da Educação Paulo Renato de Souza e seu Ministério da Educação instituíram essas modalidades de avaliação do sistema de ensino no Brasil, para muitos, parecia que ele estava implantando alguma coisa esdrúxula e autoritária, quando o que se desejava e continua-se a desejar é saber qual a qualidade da eficiência do sistema nacional de ensino, em seus diversos níveis de atuação, de tal forma que esse conhecimento, cientificamente produzido, da realidade educacional possa subsidiar decisões, as mais acertadas por parte dos poderes constituídos. Assim sendo, as avaliações do sistema de ensino não tem por objetivo nem castigar nem elogiar quem quer que seja. Até mesmo, a meu ver, não deveria nem haver o ranking que é feito das escolas que apresenta o melhor ou o pior desempenho, desde que o rankeamento não pertence ao ato avaliativo, mas sim a uma escolha política do avaliador.

Desse modo, desejo dizer aos educadores em geral que colaborar para a realização da avaliação do sistema de ensino no país, através das diversas modalidades — fundamental, médio, superior —, é uma necessidade e um cuidado, para o sistema, mas também para cada um de nós que fazemos parte dele.

Salvador, 21 de junho de 2010
Cipriano Luckesi

PAUTA DA REUNIÃO SOBRE O IDEB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL DO NORTE FLUMINENSE II

PAUTA DA REUNIÃO COM DIRETORES, PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS

SAERJ: DESCRITORES
REVISTA DO PROFESSOR
IDEB
RANKING DO ENEM, SAERJ, PROVA BRASIL DAS ESCOLAS SOB MINHA ORIENTAÇÃO
PROJETOS: MAIS EDUCAÇÃO ( FOCO DO DESENVOLVIMENTO), PDE, ESCOLA ABERTA, PROINFO, CONSELHO ESCOLAR, ACESSIBILIDADE.
PROJETOS SEEDUC (FINALIZAÇÃO)
PDE ( PARCELA COMPLEMENTAR)
PRAZER DE ENSINAR ( REFLEXÃO)
FALA DE PHILLIPE PERRENOUD ( REFLEXIVO: AVALIAÇÃO E REPROVAÇÃO)
REPRODUÇÃO DA FALA DA SUBSECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO TEREZA PONTUAL
SLIDE: A LIÇÃO DA MOSCA

REUNIÃO SOBRE O IDEB NO C. E. VISCONDE DE ARAÚJO

REUNIÃO SOBRE O IDEB: C. E. VANILDE

REUNIÃO SOBRE O IDEB NO C. E. TÉLIO BARRETO

REUNIÃO SOBRE O IDEB NA E. E. 1º DE MAIO

REUNIÃO SOBRE O IDEB NO C. E. MATIAS NETO

REUNIÃO SOBRE O IDEB NO C. E. LUIZ REID

C. E. VANILDE

E.E. RACHEL REID

MURAL DO PDE - C. E. LUIZ REID

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ATENÇÃO!

Estão abertas as inscrições para a 4ª edição do Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, uma parceria entre a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Justiça (MJ).

MURAL DO PDE DO COLÉGIO TÉLIO BARRETO

RECOMENDO

O livro se chama: APRENDENDO PORTUGUÊS COM SAMBA ENREDO ( EDIÇÃO ATUALIZADA COM A NOVA ORTOGRAFIA) - JULIO CESAR FARIAS
Editora Litteris - 164 Pág. - 21x28cm - ISBN 85-7298-917-X

Informações sobre o livro:
________________________________________
Samba não se aprende na escola", afirmava uma antiga composição popular. Talvez seja verdade, pois em matéria de samba a teoria importa bem menos que a vivência. E a prática diária do samba — sua coreografia, sua batida característica, as regras de sua composição — não está nos bancos escolares, mas sim em agremiações culturais que não por acaso se chamaram também escolas, escolas de samba. É delas que nos vem o samba-enredo, ou samba de enredo, como dizem os antigos, gênero que ganha terreno dia a dia na preferência popular. Julio Cesar Farias, professor e apreciador de samba-enredo, mostra agora como este gênero pode ajudar no ensino do Português, motivando o educando com temas que lhe são familiares e com um uso do idioma coloquial e ao mesmo tempo poético. Creio que com esta publicação se dá um importante passo no sentido de superar o preconceito que estigmatiza o uso popular da língua e os gêneros musicais nascidos nas classes populares. E se associa o ensino do Português a algo bem próximo da realidade do aluno, ao emprego vivo e versátil do nosso idioma, com a esperança de que essa seja uma nova forma, simples e eficaz, de conseguir que o usuário da língua portuguesa se apaixone pelas possibilidades de expressão que o sistema lingüístico oferece aos falantes de todas as regiões e de todas as classes sociais.