sexta-feira, 29 de outubro de 2010

REPOSIÇÃO DE AULA DO 4° BIMESTRE

DATADO DE 30 DE OUTUBRO DE 2010

1. COMENTE O TEXTO ABAIXO NO MÁXIMO DE 2 LAUDAS COM A SEGUINTE FORMATAÇÃO :PAPEL A4 / FONTE: ARIAL / TAMANHO: 12 / ENTRELINHAMENTO: 1,5 / MARGEM: ESQUERDA: 3CM ; SUPERIOR: 3CM ; DIREITA : 2,5CM ; INFERIOR: 2,5CM


O PAPEL DO TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DO ALUNO ADOLESCENTE

Gerson Tenório dos Santos - Coordenador do Curso de Letras da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO)

Introdução

Recentemente, um relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Programme for International Student Assesment, PISA) da UNESCO divulgou o resultado de uma pesquisa realizada com jovens de 15 anos em 43 países nos anos de 2000 a 2003, incluindo o Brasil, para medir habilidades básicas exigidas no mundo atual de adolescentes que estão em final de escolarização obrigatória. Foram avaliadas três áreas consideradas essenciais para os desafios que os estudantes da sociedade de hoje têm que enfrentar: leitura, matemática e ciências. No que concerne às habilidades de leitura, que nos interessam mais estreitamente neste trabalho, foram analisados 5 níveis: o nível 1 indica que os estudantes têm sérias dificuldades para se utilizar da leitura como um instrumento para avançar e ampliar seus conhecimentos e habilidades em outras áreas; o nível 5 indica que os estudantes podem manejar a informação que se apresenta em textos com que não estão familiarizados, mostram uma compreensão detalhada de textos complexos e deduzem que informação é relevante à tarefa, avaliam criticamente e estabelecem hipóteses com a capacidade de recorrer a conhecimentos e conceitos especializados que possam ser contrários às expectativas. Neste quesito, o Brasil está entre os piores países classificados, à frente somente da Macedônia, Albânia, Indonésia e Peru, com 84% dos adolescentes avaliados apresentado habilidades abaixo do nível 2. Ressalte-se que desse total temos 33% no nível 1 e 23% abaixo do nível 1.
De acordo com o relatório, a leitura é um pré-requisito cada vez mais essencial para se obter êxito nas sociedades, pois a participação plena dos indivíduos na vida moderna depende fundamentalmente de se acessar adequadamente, administrar, integrar, avaliar e refletir sobre a informação escrita.
Embora várias causas sejam atribuídas a este mal desempenho, como a qualidade do entorno familiar, as condições sócio-econômicas dos pais, as condições de acesso e políticas educacionais das escolas, um fator nos chama mais atenção neste relatório: os estudantes que utilizam mais tempo para ler por prazer, lêem mais variedade de material e mostram uma atitude mais positiva para com a leitura tendem a ser melhores leitores, independente de seu entorno familiar e do nível sócio-econômico de seu país.
No que concerne à leitura realizada pela grande maioria de alunos adolescentes brasileiros de escola pública, entre alguns graves problemas detectados, um nos parece relevante de ser discutido e pode estar na base da baixa qualidade da leitura realizada pelos alunos brasileiros: a quase completa ausência de leitura por interesse ou prazerosa do texto de divulgação científica, um texto essencial para prover aos alunos uma série de instrumentos essenciais para se lidar com os desafios do mundo atual.
Passaremos a analisar algumas questões no que se refere à importância que este gênero textual tem principalmente para o aluno adolescente das séries finais do Ensino Médio.

1. A leitura do texto científico no contexto da escola tradicional

Tradicionalmente o trabalho voltado à leitura, análise e estratégia dos fatos lingüísticos presentes nos mais variados textos tem se centrado somente no ensino de Língua Portuguesa. De uma maneira geral, este ensino ainda tem se mostrado apegado a um ensino deslocado das reais necessidades dos alunos e da sociedade, dando ênfase a aspectos microestruturais da língua, sem considerar a função social do texto, seu uso, suas estratégias de dizer, o gênero a que pertence. Porém, é necessário considerar que em todas as disciplinas o aluno se utiliza de textos, especialmente os de caráter científico. Se, de um lado, o professor de LP está preso ainda a uma concepção estruturalista e normativista do ensino de língua, por outro, os demais professores não trabalham a especificidade deste gênero de texto por se preocuparem mais com o conteúdo, com o objeto científico do que propriamente com os meios lingüísticos de transmissão deste tipo conhecimento.
O que se enfatiza hoje em plena era da chamada Sociedade da Informação é a formação de um cidadão capaz não só de ter acesso a muita informação, mas principalmente de lê-las e analisá-las em profundidade, inter-relacionando conhecimentos, ampliando seu universo cognitivo, identificando leituras subliminares, avaliando a dimensão e a conseqüência de tal conhecimento para o todo da sociedade, desenvolvendo capacidades que permitam compreender conceitos científicos essenciais às diversas áreas do conhecimento, etc. Neste sentido, a produção de texto não parte somente da leitura/análise de textos escritos, pois ao dar sentido ao mundo, a si mesmo e aos demais participantes do processo social o educando já está construindo uma produção textual. Colocá-la no papel ou qualquer outro suporte, como a tela do computador, é só uma expansão da construção deste tipo de conhecimento. Naturalmente, neste processo o aluno terá que dar conta de algumas normas e estratégias do registro escrito, tarefa que cabe a todos os educadores efetuar.
Assim, é necessário fugir ao papel tradicional que principalmente a leitura tem exercido na escola e ampliá-la para todas as áreas do conhecimento, principalmente no que tange ao texto científico. De maneira geral, os professores de LP, pelas razões já referidas antes, pouca ou nenhuma importância dá ao texto científico, e os demais professores de outras áreas não trabalham os aspectos discursivos, textuais, lingüísticos dos textos científicos por considerarem importante somente o conteúdo, o que leva bem mais à memorização que à compreensão ativa do texto científico e seus conceitos fundamentais. Outro aspecto que afasta o aluno do interesse pelo texto científico é o fato de, na grande maioria dos casos, os alunos somente lerem texto didáticos preparados especialmente para situações escolarizadas. Isto faz com que o aluno crie uma falsa idéia da importância da ciência, escolarizando seus conhecimentos e afastando-os de situações reais e concretas. Esta tentativa de escolarização de situações, experiências, conceitos e teorias científicas tem levado a inúmeros equívocos, preconceitos e erros grosseiros presentes num sem-números de livros didáticos dedicados aos campos científicos. Ressalte-se, ainda, que a ausência de domínio dos aspectos lingüísticos e temáticos dos fatos científicos gera um grave problema para o educando que inicia a graduação. No geral, não sabem lidar com conceitos científicos, possuem inúmeras dificuldades de abstração, de relacionar conhecimentos, de reconhecer métodos de raciocínio, de argumentar com bases em dados científicos, etc.

2. A importância do texto de divulgação científica para o aluno adolescente

Vivemos numa época em que o conhecimento científico marca toda e qualquer relação do ser humano com o mundo que o rodeia. Mesmo o analfabeto está imerso neste universo convive com a tecnologia da escrita que o rodeia, como nos mostra as mais recentes pesquisas realizadas no contexto da pesquisa sobre Letramento. Assim, o texto científico está presente cada vez mais cedo na vida do discente e tem um papel especial no que tange aos alunos adolescentes de 7ª e 8ª séries. Em plena adolescência, tem relevância especial para estes alunos e grupo de amigos o conhecimento sobre os processos do corpo, a sexualidade, os esportes, a identidade social, o funcionamento do micro e do macromundo físico. Assim, o texto científico provoca a curiosidade sobre os mais variados conhecimentos, fornece um conjunto de conhecimentos sistematizados, possibilita ao adolescente se apossar de uma incrível organização lógica do pensamento e oferece-lhe um conjunto precioso de ferramentas para a conquista do espaço físico e social. Portanto, conhecer as estratégias lingüísticas deste gênero de texto, suas condições de produção, seus conteúdos temáticos permite uma ampliação ainda maior do domínio cognitivo do educando, dando-lhe segurança e auto-estima para lidar com e no mundo e avançar ainda mais no conhecimento científico. Cabe, portanto, a todos os professores a tarefa de informar-se com relação às características discursivas e lingüísticas do texto de divulgação científica e desenvolvê-las plenamente com seus alunos, utilizando-se especialmente de textos reais, como as mais variadas revistas e livros de divulgação científica escritas por jornalistas e autores especializados no campo ciência. Ressaltamos a importância do texto de divulgação científica, pois estes trabalham num nível intermediário entre os conhecimentos do senso comum e aqueles das ciências especializadas, às vezes bastante áridos, abstratos e complexos para os alunos desta faixa etária. No geral, revistas como Galileu, Ciência hoje, Superinteressante trazem temas bastante ricos e interessantes, se utilizam de vários recursos lingüísticos que possibilitam uma assimilação melhor de temas complexos e sofisticados, se utilizam de quadros, figuras e outros expedientes não verbais que permitem fazer relações com os temas abrangentes, possuem uma linguagem leve e agradável, não privilegiam conhecimentos memorísticos como os textos didáticos e permitem ao leitor interagir, por meio de cartas, do site da revista ou dos institutos de pesquisa, do e-mail dos jornalistas, com outros leitores, pesquisadores, institutos de pesquisa, ampliando ainda mais sua curiosidade e conhecimento dos temas tratados. Naturalmente isto não impede que se trabalhem textos didáticos, porém o trabalho com textos de divulgação científica torna a leitura mais prazerosa, curiosa e relacionada com os interesses dos alunos, o que aguça e enriquece a leitura de outros textos científicos. É necessário, portanto, que para se lidar adequadamente com o texto de divulgação científica conheçamos e lidemos com alguns de seus traços marcantes, pois estes estão em íntima relação com o próprio funcionamento do método e do conhecimento científico.

3. O gênero divulgação científica (DC)

Compreender um gênero do discurso, a partir das lições de Bakhtin, implica tomá-lo imerso numa prática sócio-histórica em que as formas lingüísticas fixadas numa dada forma composicional são determinadas pelo jogo complexo de relações sociais. É precioso compreender que o texto é a manifestação complexa de relações discursivas e enunciativas assumidas pela noção de gênero. A noção de gênero implica assim considerar elementos da ordem do social e do histórico, a situação de produção de um dado discurso, conteúdos temáticos, construção composicional, estilo verbal, aspectos semióticos não-verbais postos em jogo pelo aspecto discursivo, etc. como essenciais.
Tomar o gênero divulgação científica como objeto de análise e de trabalho implica considerar de imediato quem o produz, para quem, como, quais interesses comerciais, sociais, ideológicos estão por detrás da seleção, análise, escolha dos argumentos elencados em sua construção, etc. Desconsiderar tais fatores significa cairmos na velha cilada do discurso científico da neutralidade e da objetividade absoluta. O conhecimento científico é datado sócio-historicamente, está prenhe de interesses ideológicos, possui verdades relativas e uma linguagem densa e carregada de jargão especializado aos já iniciados. O texto de divulgação científica, ao buscar traduzir ao público mais leigo a aridez e a densidade da linguagem e dos conceitos científicos, opera como um mediador entre os conceitos cotidianos do leitor e os conceitos científicos da comunidade de pesquisadores das ciências formais, naturais e humanas. Portanto, o discurso da divulgação científica é composto por um discurso heterogêneo, um interdiscurso composto, por um lado, pelo discurso jornalístico, marcado pela busca de imparcialidade, concisão, clareza e linguagem de alta comunicabilidade, e, por outro, pelo discurso científico, com suas características de impessoalidade, objetividade e rigorosidade.

4. Características do discurso de divulgação científica

Por buscar um público amplo, especialmente aquele constituído de alunos adolescentes do Ensino Médio, as revistas de divulgação científica investe em conteúdos temáticos considerados interessantes para tal público. Como deixa claro o título da revista Superinteressante, uma das mais vendidas do Brasil na área de divulgação científica, é necessário que o assunto crie curiosidade, interesse por parte do público leitor. Assim, temas como a AIDS, morte, Deus, realidade virtual, teoria da relatividade, relacionamento amoroso, sexualidade, religião, drogas, entre outros, que estão presentes nas novelas, nos filmes da moda, na Internet, no rádio, nos programas de TV, nos jornais, nas discussões familiares são temas continuamente abordados e retomados por estas revistas.
Naturalmente, a linguagem da DC, por buscar estabelecer um contato mais íntimo com o leitor, aproxima-se mais do nível coloquial da linguagem do jovem. Mesmo a gíria chega a ser utilizada, como mostra uma das chamadas da capa da revista Galileu de Novembro de 2002: Como os neurônios curtem a música. Embora o discurso da DC busque mostrar-se impessoal e o objetivista, como é o caso do discurso científico da academia, muitas vezes há um certo relaxamento neste tratamento, pois o jornalista busca um contato mais direto com o leitor e dirige seu discurso a este se utilizando da função conativa em vez da referencial. Um exemplo disto encontra-se também na revista Galileu já citada, na reportagem O povoamento da América assinada pelo jornalista Pablo Nogueira. O texto inicia assim: “Esqueça o que você aprendeu na escola sobre o povoamento da América. Essa etapa da Pré-História está sendo rapidamente reescrita”. Não podemos deixar de notar, ainda, alguns pressupostos presentes neste pequeno trecho dirigido ao aluno de Ensino Médio: a escola ensina conceitos ultrapassados e não está sintonizada com os acontecimentos históricos como a revista está.
Porém, como se constitui de um interdiscurso, naturalmente o discurso da DC utiliza-se também de índices de objetividade, como o discurso da autoridade, o apagamento do sujeito, a função referencial. O discurso da autoridade, um cientista ou pesquisador especialista e reconhecido no assunto em questão, comumente é construído com verbos dicendi e traz a especialidade ou instituto de pesquisa de origem da autoridade. Algumas dessas fórmulas são: diz a psicóloga Ingrid Esslinger, de acordo com o neurologista português António Damásio..., explica a geneticista Marília Smith, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), etc. O apagamento do sujeito no sentido de conferir maior objetividade ao discurso é construído por alguns expedientes lingüísticos, como o uso da partícula indeterminadora se (Descobriram-se inúmeros vestígios..., Realizaram-se vários estudos...), o uso da voz passiva analítica (Diversos testes foram feitos..., Os fósseis foram encontrados no Egito...) e a ênfase no objeto de pesquisa por meio da função referencial (Os mamíferos que passam a vida toda na água não dormem..., A ciência reduziu a mortalidade pelas doenças..., O cérebro de músicos experientes tem em média 130% a mais de massa cinzenta na região que nos possibilita entender os sons...).
Outro aspecto importante do discurso da DC é construir interpretantes (no sentido da semiótica) que dão idéia de certeza, acontecimentos factuais independentes dos sentidos conferidos pelos sujeitos. Para tanto, geralmente são utilizadas orações na voz ativa do modo indicativo com elementos referenciais na função de sujeito: (A engenharia genética não adia a morte...Os oxidantes bombardeiam o DNA de nossas células cerca de 10 mil vezes por dia... Realidade virtual envolve três fatores básico: imersão, interação e imaginação)
Na busca de aproximar o máximo possível a linguagem, os conceitos, o método científico do universo do leitor, o discurso da DC se utiliza de uma série de recursos pedagogizantes..

5. Aspectos pedagógicos do discurso da DC

Alguns dos aspectos pedagógicos utilizados pelo discurso da DC são também utilizados pelo próprio discurso científico pela necessidade de deixar claros seus conceitos, propósitos e metodologia. Podemos citar como alguns dos mais importantes a definição, a nomeação, a exemplificação, a comparação, a metáfora, a parafrasagem.
A definição é um recurso lingüístico essencial na ciência que consiste em enunciar características próprias e essenciais de um objeto ou idéia. A definição pode ser referencial, quando analisa ou descreve o objeto denotado pelo signo, ou semântica, quando se faz por meio de metalinguagem. No que diz respeito à sua formulação lógica, a definição se constitui numa proposição formada de quatro elementos: a) termo (definiendum) – a coisa a ser definida; b) cópula – verbo ser ou equivalente (consistir em, significar); c) gênero (genus) – a classe (ou ordem) de coisas a que pertence o termo e d) diferenças (differentiae) – tudo o que distingue a coisa representada pelo termo de outras coisas incluídas na mesma classe). Um exemplo de definição referencial: Organismos transgênicos, ou geneticamente modificados, são seres vivos resultantes do “cruzamento” artificial entres espécies por meio da engenharia genética.
A nomeação é o processo inverso da definição. Consiste em nomear um objeto cujas características já foram enunciadas. Exemplo: A maioria dos idosos acaba manifestando algum tipo de doença devido à perda funcional do organismo. É o que chamamos de senilidade.
A exemplificação consiste em traduzir conceitos abstratos em situações concretas facilmente compreensíveis pela maioria dos leitores enquanto a comparação tem por finalidade aproximar um fato, uma idéia ou um conceito científico abstrato e genérico a uma situação do cotidiano do leitor com que tem semelhança. Um exemplo famoso de comparação é o utilizado pelo astrônomo Carl Sagan em seu livro Os dragões do Éden. Para que possamos ter uma idéia do que significa a idade de 15 bilhões de anos do Universo, Sagan compara toda a idade do Universo a um ano de nosso calendário e mostra, entre outros acontecimentos evolutivos, que o surgimento dos primeiros homens na terra acontece no dia 31 de dezembro, às 22:30.
A metáfora assemelha-se à comparação, porém não só aproxima campos semânticos semelhantes, como também permite que se tome um termo por outro com o qual esta semelhança é atribuída. Assim, chamar o DNA de “tijolo” da vida é uma metáfora.
A parafrasagem é um recurso metalingüístico que permite desdobrar termos, conceitos e explicações técnicas em uma linguagem mais próxima ao senso comum. Normalmente, são utilizadas, para tanto, marcas lingüísticas, como isto é, ou seja, dito de outra forma, em outras palavras, etc.

Conclusão

É importante ressaltar que o gênero DC tem um papel fundamental na formação do aluno adolescente e deve ser usado continuamente por professores das mais diferentes áreas. Porém, é essencial que se sejam trabalhados com os alunos seus aspectos discursivos e lingüísticos, como aqueles que discutimos, a fim de que o aluno possa instrumentalizar-se adequadamente para dominar e utilizar a linguagem científica em seu dia-a-dia. O domínio de tais recursos permitirá um incrível aumento da capacidade de dominar conceitos, relacioná-los, organizá-los logicamente, perceber inadequações lógico-semânticas na construção do raciocínio, articular conhecimentos pertinentes às várias áreas do conhecimento, etc. Além disso, o hábito de leitura deste gênero do discurso se estende para além da escola e permite ao aluno interagir com outros sujeitos sociais por meio de cartas, sites, e-mails específicos e ampliar seu domínio do tema lendo e pesquisando livros sugeridos para se saber mais sobre o assunto discutido.

Referências bibliográficas

BAKHTIN, M. (Volochinov) (1929) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo, Hucitec, 1979.
BAKHTIN, M. (1978). Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1997.
BRANDÃO, H. N. (Coord.) Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo, Cortez, 1999 (Coleção Aprender e ensinar com textos, v. 5).
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa – Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília, DF, MEC/SEF. 1998.
DOLZ, J. & B. SCHNEUWLY (1996) Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: Elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). Enjeux: 31-49. Tradução de R. H. R. Rojo. Circulação restrita.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 14ª ed. Rio de Janeiro, Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1988.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1997.
ILARI, R. Introdução à semântica – Brincando com a gramática. São Paulo, Contexto, 2001.
PASQUIER, A. & J. DOLZ. Um decálogo para ensinar a escrever. Cultura y Educación, 2: 31-41. Madrid: Infancia y Aprendizaje. Tradução de R. H. R. Rojo. Circulação restrita, 1996.
ROJO, Roxane (org.). A prática de linguagem em sala de aula – Praticando os PCNs. São Paulo, Educ/Mercado das Letras, 2000.
SAGAN, Carl. Os dragões do Éden. São Paulo, Círculo do Livro, 1977.
SCHNEUWLY, B. Gêneros e tipos de discurso: considerações psicológicas e onrogenéticas. In Y. Reuter (org). Les Interactions Lecture-Écriture, Ed. Peter Lang, Paris, tradução de R. H. R. Rojo, circulação restrita, 1994.
UNESCO. Aptitudes básicas para el mundo de mañana – Otros resultados del proyecto PISA 2000. Resumen Ejecutivo. Instituto de Estadística de la UNESCO/Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico. www.unesco.com, julho/2003.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

REFLEXÃO

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para à recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido... “

domingo, 24 de outubro de 2010

HORÁRIO DE VERÃO

Segundo a pesquisadora Lúcia Rotenberg, com a mudança para o horário de verão a adaptação do relógio biológico dura em média uma semana.
A dica dela é dormir pelo menos dez minutos mais cedo a cada dia, durante dez dias. A adaptação lenta e gradual segue o mesmo ritmo do relógio biológico, sem causar reações no organismo.

MAIS EDUCAÇÃO

MUNICÍPIO DE MACAÉ, DESENVOLVENDO O MAIS EDUCAÇÃO.
A TODO O VAPOR...
VAMOS EM FRENTE, NOSSOA LUNOS MERECEM.
UMA OPORTUNIDADE PARA SER ABRAÇADA.
PERSISITR SEMPRE, DESISTIR JAMAIS...

" Se você adquiriu a mania de viver reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d'água. O que ignoramos é um oceano. Lembre-se, nosso dia não se acaba ao anoitecer e sim começa sempre amanhã, não se desanime, vamos acordar todo dia como se tivéssemos descobrindo um mundo novo."!

Bjs,
Teresa Giarolla

PDE - PARCELA COMPLEMENTAR

OS ORIENTADORES DE GESTÃO PARABENIZAM AOS COLÉGIOS PELO EMPENHO EM ENCAMINHAR O PDE PARA A SEEDUC.
COM NOSSA GERENTE DE ENSINO KÁTIA MEDIANDO, A GENTE VAI LONGE...
TUDO PELA MELHORIA DA EDUCAÇÃO, EM DIREÇÃO AOS MELHORES ÍNDICES DO IDEB.
OGS

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, que assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.