quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma Flor (Autoria: Márcia Homem de Mello)

Um menino entrou para a escola em sua infância. Nela aprendeu muitas coisas, inclusive a desenhar.

Nas aulas de desenho, sua professora, certa vez, lhe solicitou desenhar uma flor: - Quero que desenhem uma flor vermelha, de cabo verde, não muito grande, sem espinhos, com as pétalas já abrindo.

O menino assim o fez. Meses depois, a professora solicitou novamente um novo desenho de uma flor: - Hoje vocês devem desenhar uma flor amarela, com cabo longo, sem espinhos, em forma de botão.

O menino atendendo sua professora, fizera como ela solicitou. E assim se foram 3 anos da vida do menino, que por ser uma pequena escola, a professora lhe fora a mesma durante todo este período.

Mas o menino, precisou sair da escola, pois seu pai fora transferido. O menino ficou muito triste, pois perderia seus amigos e também a professora que lhe ensinou tudo que ele aprendera durante esses anos.

Na nova escola, o menino já mais crescido, conheceu seus novos amigos e também sua nova professora. Foi aos poucos se ambientando. E chegou o dia da aula de desenho que ele tanto gostava. E nessa aula, a professora sem saber, pediu que o menino fizesse o desenho que ele mais gostava de fazer: - Meus queridos alunos, hoje queria ver vocês desenharem uma flor. E assim todas as crianças o fizeram.

Mas o menino, não entregou seu desenho a professora. Ela percebendo que o menino se encontrava parado, foi até ele, e perguntou: - Por que você não fez seu desenho? Se desejar fazer outra coisa, pode fazer. - Não professora, não é isso. É que eu estou esperando a senhora dizer como quer que eu desenhe a flor.

Moral da história: Essa história tem a moral que você desejar que tenha, não vou fazer como a primeira professora. Tire dela a lição de vida que você achar que ela te deu. Quem lhe ensinou as coisas que você sabe? Teve bons "professores"?
Bjs,
Teresa Giarolla

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

CINEMA PARA APRENDER E DESAPRENDER

Lugar: Sala de Video (222) Faculdade de Educação
(Campus Praia Vermelha, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas)
Data : próximo sábado 15 de dezembro de 2010,
Hora: das 9:00 às 16:00.
Certificado pela Pró-reitoria de Extensão Universitária, PR-5.
Entrada franca.
Destinatários: público em geral, preferencialmente professores da rede pública de ensino.
 
O curso visa aproximar professores e alunos da experiência do cinema. Na primeira parte, introduz brevemente algumas de suas teorias, em particular o cinema como substituto do olhar, como arte, como pensamento e como manifestação de afetos e simbolização do desejo (Aumont & Marie). Propõe desconstruir a visão instrumentalizada do cinema na prática pedagógica e pensar outras possibilidades que o cinema oferece, também, para aprender, desaprender e reaprender (Fresquet). Defende uma aproximação ao conceito de cinema como hipótese de alteridade no contexto educativo, provocando com o ato criativo a instituição escolar (Bergala). Na segunda parte do curso, após a visualização de alguns filmes dos irmãos Lumière, - realizados com o CINEMATÓGRAFO que usava películas de 17 metros, produzindo filmes de pouco mais de 50 segundos -, tentaremos que os alunos façam a experiência de “restaurar a primeira vez do cinema” na produção de Minutos Lumière filmando os jardins da Praia Vermelha, inspirados numa prática das oficinas pedagógicas da Cinemateca Francesa.

Este curso de extensão tem pretensões de ponte. Ele tenta um contato direto entre a pesquisa desenvolvida pelo Projeto CINEAD (entre a universidade, a cinemateca e a escola) e a sua sala de aula.

Inscrições exclusivamente por e-mail: cinead@fe.ufrj.br

Professora colaboradora:
Gisela Pascale Leite (Mestranda PPGE-UFRJ)
Vice-coordenador: Dr. Alexandre Ferreira Mendonça (FE-UFRJ)
Coordenadora geral: Dra. Adriana Fresquet (PPGE-FE-UFRJ)

Rio de Janeiro, 2010